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Como chegar ao Museu do Ipiranga de metrô (trem e ônibus)

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A estação de metrô mais próxima do Museu do Ipiranga é a Alto do Ipiranga (Linha 2 – Verde). Para quem busca informações sobre como chegar ao Museu do Ipiranga, não acho viável seguir caminhando a partir da estação de metrô –é bem distante (mais de 2km, tem ladeira, não recomendo de jeito nenhum). Do metrô Alto do Ipiranga, é possível pegar o famoso “ônibus elétrico”, que te deixa bem perto no museu em cerca de 10 minutos.

O trólebus faz final na rua Visconde de Pirajá (a linha que você vai pegar é a 4113-10 Praça da República). Na catraca do metrô, saia para o lado esquerdo da estação e suba as escadas (tem elevador).

O ônibus sai com frequência –peça para o cobrador te sinalizar sobre a parada. O ponto em que você deve descer é o do Hospital São Camilo. Para chegar ao Museu do Ipiranga, basta subir a ladeira do hospital, na rua dos Patriotas.


Outra opção de como chegar ao Museu do Ipiranga é pelo metrô Vila Mariana, onde é possível pegar o 4706-10 – Jardim Maria Estela; neste caso, você descerá no ponto do Hospital Ipiranga (não desça no ponto do Hospital São Camilo, pare no próximo.

Ele fica bem na frente do Museu do Ipiranga). Mas essa linha costuma pegar trânsito até o Ipiranga, então não recomendo como boa opção (faça a baldeação na Ana Rosa para a linha verde e siga até o Alto do Ipiranga).

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A estação da CPTM mais próxima é a Ipiranga, que fica na Linha 10 – Turquesa. Para chegar ao Museu do Ipiranga, esta estação também não fica a uma distância possível de fazer o trajeto caminhando (é só 1,5 km, mas é uma baita ladeira na rua dos Patriotas).

De lá da estação Ipiranga da CPTM, recomendo pegar as seguintes linhas de ônibus: 364A-10 (Hospital Ipiranga); 514T-10 (Terminal Sacomã); 519M-10 (Museu do Ipiranga). Todas levam cerca de 10 minutos sem trânsito até o museu (peça ao cobrador para sinalizar o melhor ponto de desembarque).

Honestamente, acho que só vale a pena pegar Uber a partir da estação Alto do Ipiranga do metrô ou da Estação Ipiranga da CPTM se você estiver num grupo com de 3 a 4 pessoas. Uma corrida até o Museu deve custar até R$ 15; a tarifa integrada metrô-ônibus comum com o bilhete único sai por R$ 8,20. Lembre-se de que o Uber demora para aparecer etc, e o elétrico está ali do lado dando sopa!

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Além disso, não acho que você fará a visita ao Museu do Ipiranga em 3 horas –mas supostamente você poderia pegar o ônibus de volta para o metrô gratuitamente dentro deste período de 3 horas.

Vai de carro? O estacionamento do  Museu do Ipiranga ainda não está liberado (nem mesmo para idosos e pessoas portadoras de deficiência).

Estacionar ali pelos arredores pode ser bem complicado, e conte de antemão com a presença de flanelinhas e muitos carros da CET para multar. Uma dica: se conseguir caminhar sem dificuldade, estacione próximo da ETEC Getúlio Vargas e do Museu de História Natural.


Como funciona a visita ao Museu do Ipiranga?

Se você conseguiu entrar lá antes do fechamento de 2013, a visita pode decepcionar um pouco. O prédio foi restaurado e está lindo, e a visita ao mirante que não rolava antes é muito legal. Mas grande parte do acervo que antes estava lá não foi devolvida (ainda). Isso significa que você não verá aquelas carruagens, os vestidos, móveis gigantes e nem mesmo o cabelo do Dom Pedro I.

Ainda assim, a estrela do Museu do Ipiranga está lá, com uma sala só para ele, e vale a visita: o quadro “Independência ou Morte”, de Pedro Américo. Ele é imenso (como eu me lembrava): tem 4,15m de alta por 7,60m de largura. Ele foi encomendado, na verdade, por Dom Pedro II em 1888 (um ano antes da Proclamação da República), e foi pintado em Florença, na Itália.


Aliás, não custa lembrar: Dom Pedro I não morou no Museu do Ipiranga, que só foi inaugurado em 1985 (ninguém da família imperial morou ali). Entretanto, os restos mortais de D. Pedro I e da imperatriz Maria Leopoldina estão na Cripta Imperial do Parque da Independência, em frente ao Museu do Ipiranga, que permanece fechada. É onde fica a chama que nunca se apaga, lá embaixo no gramado.

O Museu do Ipiranga tem exposições temporárias bem legais, e gostei especialmente das fotografias antigas da região do Ipiranga. Achei especialmente bacana a forma como ele tem obras táteis para deficientes visuais.

Além disso, a caminhada pelo Parque da Independência é muito agradável (o local até rende um piquenique). As fontes foram restauradas, e a casa do Grito (onde ninguém gritou Independência ou Morte) agora está aberta ao público para visitação gratuita.

Aos domingos, a rua dos Patriotas (que separa o Parque da Independência em duas partes) é fechada, e barracas de comida oferecem de tudo: pastel, hot dog, hambúrguer, yakisoba, água de coco, sorvetes, caldo de casa e muitas coisas gostosas para comer.

Se você achar os preços salgados, no mesmo quarteirão existe um Sesc Ipiranga, com a comedoria aberta ao público com preços melhores (e o espaço do Sesc é uma delícia!)