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Como chegar em Paranapiacaba de carro ou de trem?

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É possível chegar de carro na Vila de Paranapiacaba. Ela é um dos lugares mais legais para quem busca o que fazer em um dia, em um bate e volta a partir da cidade de São Paulo. Para quem vai de carro até Paranapiacaba, é preciso percorrer cerca de 60km pela Via Anchieta e pela Rod. Índio Tibiriçá.

Não é preciso pagar o pedágio para ir de carro até Paranapiacaba. Você segue na Via Anchieta, sentido litoral, pela pista local e pega a saída que fica logo após a represa Billings (km 29), na pista local. Mantenha-se na pista local e pegue a entrada do km 29, é uma baita curva à esquerda, que passa por baixo da Via Anchieta. Não erre neste ponto, ou você precisará pagar o pedágio para fazer o retorno (e esse pedágio é bem caro, mais de R$ 30).


Para quem chega pelo Rodoanel, não há tempo a perder: a saída no Riacho Grande aparece bem rápido. Não se distraia com os restaurantes flutuantes na represa Billings ou com a beleza do lugar. Vale lembrar que o Rodoanel possui pedágios para entrar na Via Anchieta.

Na saída do km 29, siga pela Rodovia Caminho do Mar (que é linda e tem um restaurante famoso, o Rei do Abadejo) até a rotatória do km 33, que dá acesso à Rod. Índio Tibiriçá (SP-031). Aqui não tem como errar: de um lado, fica o acesso à rodovia; do outro, a famosa Estância Alto da Serra; se seguir reto, vai dar na portaria do Parque da Serra do Mar, onde fica a Estrada Velha de Santos (que é possível descer a pé).


A Rod. Índio Tibiriçá possui muitos radares e lombadas eletrônicas (e pessoas e bicicletas no perímetro urbano), então não se anime em passar do limite de velocidade. Siga por ela até Ribeirão Pires e, no km 46, pegue a entrada para Rio Grande da Serra. Se estiver usando o Waze, pode ser que o app te dê a opção de cortar um caminho por dentro de um bairro (o tempo é o mesmo em comparação ao percurso pela rodovia).

Você seguirá pela Rodovia Dep. Adib Chamas (SP-122), que tem um asfalto ótimo! Aqui você terá duas opções: seguir até a parte alta da Vila de Paranapiacaba, onde ficam os carros e ônibus e é possível estacionar num bolsão (prepare-se para pagar uma “caixinha” por ali. A vantagem é que o local tem um banheiro público super limpo!).

A segunda opção permite chegar de carro até a parte baixa da cidade. Há uma entrada logo depois do km 47 da Rodovia Dep. Adib Chamas (SP-122), à esquerda. Tem um ponto de ônibus onde é possível fazer a conversão em segurança (é um ponto com visão segura dos dois lados).

Pouco antes da entrada, aparecerá uma placa dizendo que é preciso seguir reto para ir até Paranapiacaba (indicando o bolsão de estacionamento da parte alta). Entrando à esquerda, você vai cruzar os trilhos do trem e seguir à direita na bifurcação (aparece como Av. Ford no mapa), seguindo caminho até a parte baixa da cidade –há adianto que é uma estrada de terra de cerca de 6km.

A vantagem de parar na parte baixa da cidade é não precisar descer/subir as ladeiras da parte alta (e você também perde a vista lá de cima). Mas para quem passeia com idosos, pessoas com dificuldade de locomoção ou crianças (que demandam que os pais carreguem muitas coisas), subir e descer pode ser um baita perrengue (são ladeiras íngremes)

No total, o trajeto de carro até Paranapiacaba costuma dar cerca de 1h30 (talvez um pouco mais pelo trecho de terra).

A vila de Paranapiacaba fica na cidade de Santo André, na região do ABC, e foi construída em 1860, pela empresa São Paulo Railway para abrigar seus funcionários, que trabalhavam na construção da ferrovia Santos – Jundiaí, pode onde o café produzido no interior de SP era enviado para o porto (que existe até hoje, mas possui uma baldeação na estação Brás. Mas você ainda consegue chegar até Jundiaí de trem).

Além dos vagões de trens abandonados e dos casarões no estilo inglês, é na vila de Paranapiacaba que fica o primeiro campo de futebol do Brasil (com as medidas padrão). Veja 10 sugestões do que fazer em Paranapiacaba em um dia.

Paranapiacaba de trem

De trem, é possível chegar na Vila de Paranapiacaba pela Linha 10 – Turquesa da CPTM. É só seguir até o final dela, a estação Rio Grande da Serra — o trem comum não vai até Paranapiacaba. Aliás, a estação de Rio Grande da Serra foi tombada pelo patrimônio histórico. De lá, é preciso pegar um ônibus da EMTU nos arredores da estação. Existem duas linhas que servem de opção: a 424 – Paranapiacaba e a 040 – Paranapiacaba.


Já o Expresso Turístico Paranapiacaba, é operado pela CPTM com trens aos finais de semana (nem sempre aos sábados, mas sempre aos domingos). O trajeto tem cerca de 48km, e dura 1h30. Os passageiros podem escolher entre embarcar na Estação da Luz ou na Estação Prefeito Celso Daniel-Santo André, que faz parte da Linha 10-Turquesa. Os ingressos precisam ser comprados com antecedência pela internet (por isso, programe-se). O embarque é iniciado às 8h. O retorno ocorre às 16h30, com embarque a partir das 16h e chegada prevista às 18h na Luz.

Qual o melhor dia para ir em Paranapiacaba?

Os melhores dias para visitar a Vila de Paranapiacaba são sábados e domingos. É possível visitar a vila em dias úteis, mas existe o risco de encontrar muitas atrações fechadas, como os museus. As atrações também costumam ficar abertas aos feriados. Em finais de semana sem o Expresso Turístico, a vila fica mais vazia (é mais fácil para almoçar, passear e circular pelas atrações).

Quanto custa o trem turístico para Paranapiacaba?

Os preços do Expresso Turístico Paranapiacaba (em janeiro de 2024) eram: R$ 50 para 1 passageiro; R$ 82 para 1 passageiro e 1 acompanhante; R$ 115 para 1 passageiro e 2 acompanhantes; R$ 148 para 1 passageiro e 3 acompanhantes. Idosos com mais de 60 anos pagam meia entrada.

Crianças com menos de 6 anos viajam gratuitamente (desde que não ocupem um assento, ou seja, é preciso viajar no colo). Como o Expresso Turístico segue até Paranapiacaba, você desembarcará na parte baixa da vila.




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