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Em que dia o MASP é de graça? Quanto custa o ingresso?

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O MASP é o museu de artes mais caro do Brasil, e seu ingresso custa R$ 60 (meia entrada R$ 30). Ele é gratuito às terças-feiras (e todas as quinta-feiras até 22 de abril de 2024). O ingresso grátis deve ser reservado pela internet, pelo site do MASP.

Ele fica na Avenida Paulista, em São Paulo. Vale lembrar que a bilheteria do MASP está fechada, e a venda de ingressos (ou a reserva de ingressos gratuitos) é feita somente pela internet, sem cobrança de taxa de conveniência. O MASP funciona de terça a domingo, das 10h às 18h, com a entrada até 17h.

A palavra MASP significa Museu de Artes de São Paulo, e o nome oficial dele é “Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand”, já que foi fundado pelo empresado e jornalista paraibano. O museu flutuante foi projetado pela arquiteta Lina Bo Bardi e inaugurado em 1968.

Veja também: A Avenida Paulista é perigosa para passear e se hospedar?

Os “quadros flutuantes” também foram uma ideia de Lina Bo Bardi (e são parte do projeto original, foram reinstalados em 2016 –antes, acharam que era uma boa ideia colocar paredes!). Ainda bem que retomaram a ideia dos painéis transparentes: caminhar entre eles é uma das coisas mais legais da visitação!

A Ponte Japonesa de Monet e os quadros Criança Morta e Retirantes, de Portinari, nos cavaletes de vidro. Foto: Talita Marchao

Aos domingos, o vão do MASP vira palco de uma feira de antiguidades em meio às atrações da Paulista Aberta (quando a Avenida Paulista fica fechada para carros, e aberta para a diversão dos pedestres entre 9h e 16h).

Quem tem direito à visita gratuita no MASP?

O ingresso do MASP é grátis somente para pessoas com deficiência e um acompanhante; para crianças com menos de 10 anos; e para o chamado “Amigo MASP”, pessoas que pagam uma taxa anual com valor entre R$ 150 e R$ 500 para apoiar os projetos do museu. Pessoas acima de 60 anos não possuem gratuidade, e pagam meia entrada.

O MASP possui também um programa de gratuidade voltado para instituições públicas, organizações do terceiro setor e programas sociais. As visitas gratuitas em grupos são realizadas entre quartas e sábados. A instituição interessada deve reservar os ingressos grátis pela internet, preencher formulários e enviar documentos que comprovem o caráter público da entidade. É preciso fazer todo esse processo com pelo menos 72h de antecedência. Dúvidas devem ser enviadas para gratuidade@masp.org.br.


Quem tem direito à meia entrada no ingresso do MASP?

Têm direito ao ingresso pagando meia entrada no MASP as pessoas com mais de 60 anos, estudantes e professores.

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Quais são as principais obras do MASP?

O acervo do MASP é um dos mais fantásticos do mundo: há obras de Renoir, Van Gogh, Picasso, Monet, Degas, Cézanne, Rafael, Velázquez, El Greco, Toulouse-Lautrec e algumas das pinturas mais importantes de artistas brasileiros, como Candido Portinari, Anita Malfatti, Di Cavalvanti e Tarsila do Amaral. Assim como o MASP empresta obras para o mundo todo, ele também recebe obras emprestadas (o Abaporu sai do Malba em Buenos Aires e vem para cá uma vez ou outra, viu?). Ele esteve no MASP em 20129!

Rosa e Azul, obra de Renoir, no MASP
Rosa e Azul, obra de Renoir, exposta nos cavaletes de vidro do MASP. Foto: Talita Marchao

Entre as obras famosas do MASP estão as meninas de Rosa e Azul e Menina com as espigas, de Renoir; O Escolar e Passeio ao Crepúsculo, de Van Gogh, A Canoa sobre o Epte e o meu favorito da vida, A Ponte Japonesa Sobre a Lagoa das Ninfeias em Giverny, de Monet (é uma das seis pontes japonesas que Monet pintou); Pobre Pescador, de Gauguin; Quatro Bailarinas em Cena, de Degas; o Retrato do Conde-Duque de Olivares, de Velázquez. A lista vai longe…

Entre os artistas brasileiros, sou suspeita para comentar. Mas a primeira vez em que estive de cara com Os Retirantes, de Candido Portinari, fiquei sem respirar impressionada com o tamanho e a força da obra. Ela é imensa na vida real e muito forte. O Lavrador de Café, de Portinari, também está lá no MASP. As Cinco Moças de Guaratinguetá, de Di Cavalcante, também valem a visita. Da Anita Malfatti, está A Estudante (mas acho que as obras mais legais da Anita Malfatti estão na Pinacoteca de São Paulo).


Ainda que o Abaporu tenha voltado para a Argentina (e o dono dele não o vende por nada nesse mundo), há outras obras da Tarsila do Amaral no MASP, como Trabalhadores, Autorretrato com vestido laranja, Composição, Estudo (Nu – Figura dos quadris para cima), Figuras Rosas e Porto I (talvez a mais conhecida dela entre as obras do MASP).

Aliás, o “meme” do quadro de Jesus Cristo olhando para o alto com as mãos para cima não é piadinha: é uma obra de Jean-Auguste Dominique Ingres exposta no MASP. O Cristo Abençoador, de 1834, foi comprada pelo museu para compor o seu acervo em 1958.

Além do acervo permanente, o MASP recebe exposições temporárias que valem demais a visita (a da Tarsila do Amaral em 2019 foi uma destas mostras sazonais). Vale ficar de olho nas redes sociais do MASP para acompanhar a programação. Além disso, o Museu de Artes de São Paulo não para de ampliar o seu acervo permanente, e está sempre recebendo obras novas (sejam antigas ou contemporâneas).

Como chegar no MASP?

O endereço do MASP é Avenida Paulista, 1578, no bairro da Bela Vista. Ele fica bem na frente do Parque Trianon –e a estação de metrô mais próxima dele é a Trianon-MASP, na Linha 2 – Verde. Praticamente todas as linhas de ônibus que cruzam a Avenida Paulista passam pelo MASP (são mais de 30 linhas, ida e volta). Vale consultar no site da SPTrans ou no próprio Google Maps.

Apesar de ser um museu suspenso, ele é acessível para pessoas com deficiência ou dificuldade de mobilidade (há elevadores com acesso a todos os andares).