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Ruínas de Tulum e o mar mais lindo que já vi na vida

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A vista inacreditável das ruínas de Tulum e o mar azul. Foto: Talita Marchao



Se existe um conselho que posso te dar é: não importa se você vai para a Riviera Maya no resort mais rico ou no esquema mochileiro, separe um tempinho para conhecer as ruínas de Tulum. E você nem precisa contratar um passeio caríssimo para ir até lá, dá para fazer tudo por conta própria e ainda curtir um dia de praia com um visual inacreditável.

As ruínas de Tulum ficam relativamente longe de Cancún, e “meio longe” de Playa de Carmen. Mas é uma parada obrigatória não só pela história, mas principalmente porque seus olhos dificilmente verão algum lugar tão lindo. Mas vamos lá: lá está o único castelo maya à beira mar –lá estão as ruínas de uma fortaleza. Agora pense que tudo aquilo está em pé há séculos –sim, o apogeu daquele pedaço foi em 1.000 dC!– e sobrevive a terremoto, furacão, turista folgado, sol escaldante…

Mas não vá procurando pirâmides: o sítio arqueológico de Tulum não tem nenhuma (mas você pode ir para Chichen Itza, como contei nesse post).

As ruínas de Tulum. Foto: Talita Marchao

Como chegar a Tulum? Você pode alugar um carro ou ir de van (sim, a lotação pública com todo mundo, turista e morador). Quando estive lá, me cobraram 45 pesos ida e 45 volta na van, e é só você avisar o motorista que quer descer na zona arqueológica (ou nas ruínas mesmo). Você atravessa a estrada e começa a desviar dos vendedores que tentarão te fazer pagar os passeios por uma fortuna (700, 800 pesos por um passeio de barco com mergulho e sem a entrada nas ruínas. Desvie!).

Você andará uns 2 km (1 km pode ser feito em um trenzinho fofo pagando 20 pesos) até a entrada das ruínas. Quando estive lá, paguei 70 pesos na entrada (em julho de 2017) –e pague em pesos, não em dólares; o câmbio era super ruim na bilheteria.

Mas a melhor dica que eu posso te dar é: leve chapéu, água congelada, protetor solar e vá usando roupa de banho. O calor dentro de qualquer zona arqueológica mexicana é insuportável. Além disso, as ruínas dão acesso a uma praia incrível! Você pode tomar um banho de mar ali mesmo ou caminhar até a praia que fica ali do lado –que também é incrivelmente linda. É desta praia que saem os tais passeios de barco que tentam te vender na beira da estrada. Esta praia tem quiosques para consumo, e eles passam cartão de crédito!

 

O acesso aos turistas: todo mundo doido para tomar um banho de mar. Foto: Talita Marchao

Mas Talita, você fez o passeio de barco! SIM, e foi incrível!

Duas brasileiras que conheci lá em Chichen tinham comprado o passeio/mergulho. Por isso, consegui chorar um precinho mais camarada para acompanhá-las (o meu saiu por 350 pesos). E posso dizer que foi um dos passeios mais legais que já fiz ?

A vista das ruínas a partir do mar azul lindo. Foto: Talita Marchao



Mas a grande graça vem no mergulho: como o grupo é super pequeno (éramos somente as duas brasileiras, um casal e eu), você mergulha sem se estapear no mar. O marinheiro que nos acompanhou me ensinou a respirar com o snorkel e me levou para ver as tartarugas (sim, eu vi as tartarugas. Coisa mais linda!).

Mas não dá para fazer outro passeio depois das ruínas?

Sim! Você pode ir até o centro de Tulum, para alguma praia no caminho entre Tulum e Playa e até parar em um cenote. Se você estiver de carro, o céu é seu limite; se estiver de van, você pode ir para qualquer cenote, para Akumal ou Xpu-ha.

Como eu estava em uma vibe “viajando de boa”, fiquei por Tulum mesmo. Tomei um sol, comi um petisquete, tomei uma coca-cola (sim, porque eu quase morri de enjoo no barco, sou dessas).



Para ajudar no seu planejamento:

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