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Passeio de Bonde no centro de Santos

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Vamos falar de um passeio que não envolva farofar na praia na minha dica para um #bateevolta, parte da série que nós, blogueiros amigos empenhados em bater perna por esse mundão, preparamos para tirar você de casa no feriadão. Que tal conhecer o bondinho e o centro histórico de Santos em vez de disputar um espaço na areia superlotada?

A região ainda está sendo revitalizada, mas o trajeto de uns 45 minutos é bem bacana. Você embarca num bonde reformado e, durante os 5 km do passeio, um guia explica os principais pontos históricos. O engraçado é que o veículo circula pelas mesmas ruas que carros, ônibus, mas numa velocidade mil vezes menor. E todo mundo respeita, desvia e atá acena para os turistas.

É caro? NÃO. A passagem do bonde custa SEIS REAIS. Estudantes e terceira idade pagam meia. O bonde sai da Praça Mauá, na frente do prédio da prefeitura. Aliás, ali tem também um quiosque de informação turística, onde eles distribuem mapas e tiram dúvidas. O passeio é feito de terça a domingo, das 11h às 17h. Fui num domingo, logo no primeiro horário, e não peguei fila. No meu grupo, vi muitas crianças e idosos (e a molecada curte o passeio, viu?)

Ainda na espera pelo embarque, um senhorzinho fofíssimo conta a história dos bondes em Santos. O “Vovô Sabe Tudo” Jessé dirigiu bondes na década de 60 e adora falar que é um “arquivo vivo” da cidade. (Aliás, fiquei encantada quando descobri que esse “Vovô Sabe Tudo” é um projeto municipal para reinserir idosos no mercado de trabalho, geralmente em atividades ligadas às que eles tiveram no passado. Vi muitos idosos trabalhando nas atividades turísticas, achei bem legal.)

Outro detalhe que me chamou a atenção foi o número de museus e lugares turísticos com entrada gratuita e visita monitorada, até mesmo nos finais de semana. Tem na Prefeitura, no Museu do Café, e em vários prédios antigos. As ruas do centro histórico têm também a sinalização para quem quer fazer o tour a pé. Não tive pique, ainda queria passar pela praia. Mas quem gosta de fotografar prédios antigos vai curtir. Só é preciso tomar cuidado com aquela câmera fotográfica ninja. Nem o céu é seguro, não é mesmo?

COMO CHEGAR?

É o beabá do litoral sul paulistano: Anchieta-Imigrantes (mas a cidade fica no fim da Anchieta, do outro lado da saudosa Praia Grande). Em Santos, é só seguir as placas com orientação para o Centro Histórico e o Bonde Turístico. Confesso que achei as placas colocadas muito em cima da hora de virar para direita ou esquerda. De ônibus, boa notícia: a Praça Mauá não fica longe da rodoviária (não é do lado, mas a caminhada é justa. Uns 3 quarteirões, talvez 4).

MAS E O MONTE SERRAT?

Pois é. É outro bonde. CARO (Achei caro R$ 30, mas a vista vale a pena). É possível ver do alto os prédios históricos, a praia, o porto, os navios de carga e de cruzeiro. Existe um plano B para subir: uma escadaria por um bairro no morro. São mais de 400 degraus que, segundo a guia, “em uma horinha dá para subir, parar, respirar, conversar”. Preferi pagar (ainda conseguir negociar 3 pessoas pelo preço de duas com um vovô fofo). Crianças até 8 anos não pagam.

E não precisa ficar decepcionado. Você ainda pode ir para a praia depois dos passeios bacanas descolar aquele churrasco feito na areia (juro que vi isso).

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Arraial do Cabo: Passeio de barco pelas praias de Arraial do Cabo – Fourtrip

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