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Onde ficar em Cambará do Sul: Hostel Cape Town

Antes de começar a falar do local em que me hospedei em Cambará do Sul, já aviso de antemão que este texto não é patrocinado (sim, eu paguei a minha hospedagem). Mas, depois de quase uma década mochilando por aí, posso dizer que o Hostel Cape Town é o melhor que já fiquei (e já fiquei em hostels incríveis nesse mundão).

O Cape Town é o único hostel de Cambará do Sul. Se você vai para lá achando que ficará num hotel estilo “lua de mel”, desencane. É melhor procurar uma das pousadas da cidade (há muitas opções, das mais simples até as mais românticas). Fiquei no hostel não só pelo preço, mas porque sei que é sempre um bom lugar para conhecer gente, fazer amigos e principalmente conseguir coleguinhas para dividir os passeios –quanto mais gente, mais barato é o passeio pelos cânions.

Mas você deve pensar: o que torna esse lugar tão especial? Simples: o carinho e a atenção que os donos dão aos hóspedes. O Gustavo e a Lenita fazem o possível para que você se sinta acolhido –e o mais importante, dão todo o apoio (moral) para os passeios. Ajudam a planejar, a fazer os orçamentos e a unir os grupos dentro do hostel para baratear os passeios.

O Hostel Cape Town. Foto: Talita Marchao

O hostel tem quartos compartilhados, para casal e para família + filhos. O legal é que as camas (todas feitas pelo Gustavo) têm iluminação própria e lugar para recarregar o celular. Os colchões são bem confortáveis. A cozinha compartilhada tem os utensílios básicos para preparar refeições –o hostel não serve café da manhã, então você pode preparar ou tomar na padaria perto dali.

Os banheiros todos são compartilhados (nem tudo é perfeito, mas durante toda a minha estada, o banheiro feminino estava impecavelmente limpo). Como o hostel é pequeno, os banheiros nunca estão todos completamente ocupados (e provavelmente você estará passeando, indo e vindo com os hóspedes, não vai correr o risco de ser surpreendido).

Imagem do quarto em que fiquei –mas tinha um aquecedor quentinho por lá na minha passagem. Foto: Hostel Cape Town/Reprodução

Foi com o Gustavo que aprendi a tomar chimarrão –comprei um pequeno estoque e trouxe para São Paulo, mas nunca consegui fazer do mesmo jeito que ele. E foi a Renita quem negociou para a gente o descontinho no passeio com a Genaro Turismo (eles trabalham em parceria). A Renita também salvou a minha vida emprestando o secador de cabelo (já que levei uma daquelas escovas moderninhas na voltagem 110v, e tudo lá é 220v).

Você pode fazer a sua reserva pelo Booking e só pagar lá na hora (no dinheiro ou no cartão).

A dica mais valiosa é: passe no mercado e compre suprimentos para lanches durante os passeios. Deixe tudo guardado na geladeira, prepare os sanduíches com tudo fresquinho e faça um favor para a sua vida: compre os biscoitos caseiros vendidos nos mercados da cidade. Tem um tal biscoito de neve que fez o rolê todo bem feliz.

O que comer em Cambará do Sul?

Comer em Cambará não é caro –se você comparar com um almoço em São Paulo ou um jantar no Rio de Janeiro. O gaúcho merece um prêmio por criar “a la minuta”, que nada mais é do que o nosso PF (prato feito). Extremamente bem servido e com carne macia de verdade, você come a tal da minuta por no máximo R$ 30 –eu almoçava os lanches que levava nos passeios e fazia uma boa refeição no jantar, fresquinha e típica.

Uma “pequena refeição” no Galpão Costanera. Os gaúchos sabem comer! Foto: Talita Marchao

Outro lugar que vale a visita é o restaurante Galpão Costanera (foi lá que comprei a melhor erva mate que já provei). Além de todas as cachaças existentes no sul, com todas as misturas possíveis, livre para provar, eles oferecem uma espécie de “rodízio”, por pessoa, com carnes, linguiça, queijo coalho, pinhão, arroz, salada, feijão, batata fria e a polenta mais maravilhosa do mundo.



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