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Museu do Ipiranga: quanto custa o ingresso? Que dia é gratuito?

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Para visitar o Museu do Ipiranga, agora é preciso comprar ingresso (custa R$ 30, mas veja as regras de meia entrada e gratuidade abaixo). Entretanto, ainda existem alguns dias em que a entrada é gratuita. Recomendo chegar cedo: as filas são gigantescas em dias de gratuidade.


Vale lembrar que ele fecha às segundas-feiras. Ele funciona de terça a domingo, das 10 às 17h, e a bilheteria abre às 9h. O último grupo para visitação entra às 16h. Se possível, escolha fazer a visitação em um dia de sol: assim, a chance de o mirante estar aberto é maior (e a vista de lá vale muito a pena!).

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Alguns grupos possuem o direito de entrada gratuita: crianças com menos de 6 anos; servidores, professores e alunos da USP; servidores da Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Técnico-Científica, em atividade e seus familiares: cônjuge, filhos e menores tutelados ou sob guarda; e guias de turismo credenciados.

Quanto custa o ingresso para o Museu do Ipiranga?

O ingresso para o Museu do Ipiranga custa R$ 30 (preço de janeiro de 2024). Têm direito à meia entrada (R$ 15) estudantes (de escolas públicas e particulares); professores, coordenadores, diretores, supervisores e profissionais da rede pública de ensino; idosos com mais de 60 anos; pessoas com deficiência (PcD) e acompanhante (é necessário laudo médico comprovando a deficiência) e jovens de 15 a 29 anos, de baixa renda, cadastrados no programa ID Jovem.

A venda de ingressos online (e a administração local ali na hora, presencialmente) é feita pela Sympla. Já adianto para que você tenha paciência: o atendimento presencial é péssimo, sem respeito nenhum com a fila prioritária para idosos e PcDs, mães com crianças de colo etc.

Quando estive lá, os funcionários da Sympla esbanjavam um show de grosseria e desrespeito (isso porque fui em um dia de semana; imagine aos finais de semana!). Por isso, leve comprovantes, documentos, laudos etc. Porque eles são estúpidos e podem estragar o seu passeio.

A vista do mirante do Museu do Ipiranga
A vista do mirante do Museu do Ipiranga, para mim, foi a novidade mais bacana da reforma. Foto: Talita Marchao

Que dia o Museu do Ipiranga é gratuito?

Anote aí e programe-se: o Museu do Ipiranga tem ingresso grátis sempre às quartas-feiras e no primeiro domingo de cada mês. E a retirada do ingresso é feita somente de forma presencial, sem reserva pela internet, direto na bilheteria e depende da lotação. Eles são distribuídos por ordem de chegada.

O ingresso também é gratuito em dois feriados: no Dia da Independência (7/9) e no Aniversário de São Paulo (25/1).

Como fazer para ir no Museu do Ipiranga?

A forma mais fácil de chegar no Museu do Ipiranga por transporte público é de ônibus. A estação de metrô mais próxima do Museu do Ipiranga é a Alto do Ipiranga (Linha 2 – Verde). Não acho viável seguir caminhando a partir da estação de metrô –é bem distante, tem uma ladeira, não recomendo. De lá do metrô Alto do Ipiranga, é possível pegar o famoso “ônibus elétrico”.

O trólebus faz final na rua Visconde de Pirajá (a linha é a 4113-10 Praça da República). Ele sai com frequência, e o trajeto até o museu leva cerca de 10 minutos –peça para o cobrador te sinalizar sobre a parada; o ponto em que você deve descer é o do Hospital São Camilo. Do metrô Vila Mariana, é possível pegar o 4706-10 Jardim Maria Estela; neste caso, você descerá no ponto do Hospital Ipiranga.

Honestamente, acho que só vale a pena pegar Uber a partir da estação Alto do Ipiranga se você estiver num grupo com 4 pessoas. Uma corrida até o Museu deve custar até R$ 15; a tarifa integrada metrô-ônibus comum sai por R$ 7,65 (R$ 4,40 + R$ 3,25).

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O estacionamento do Museu do Ipiranga ainda não está liberado (nem mesmo para idosos e pessoas com deficiência). Estacionar ali pelos arredores pode ser bem complicado, e conte de antemão com a presença de flanelinhas. Uma dica: se conseguir caminhar sem dificuldade, estacione próximo da ETEC Getúlio Vargas e do Museu de Zoologia da USP (que também rende um baita passeio, especialmente para as crianças).

Sobre o guarda-volumes: Vai aí uma má notícia para mamães com crianças de colo. A entrada com qualquer tipo de mochila, mala, bolsa grande ou outros grandes volume não é permitida. Também não é permitido entrar com alimentos e bebidas. O que isso quer dizer? Se você tiver criança pequena que precisa de mamadeira, trocar fralda e tudo mais, vai deixar a bolsa no guarda-volumes e torcer para que a criança não precise de nada. Baita perrengue para pais e mães com crianças pequenas.

O quadro "Independência ou Morte" ainda está no Museu do Ipiranga
O quadro “Independência ou Morte” ainda está no Museu do Ipiranga e é tão grande que nem cabe direito na foto. Foto: Talita Marchao

Como funciona a visita ao Museu do Ipiranga?

Se você conseguiu entrar lá antes do fechamento de 2013, a visita pode decepcionar um pouco. O prédio foi restaurado e está lindo, e a visita ao mirante que não rolava antes é muito legal. Mas grande parte do acervo que antes estava lá não foi devolvida (ainda). Isso significa que você não verá aquelas carruagens, os vestidos, móveis gigantes e nem mesmo o cabelo do Dom Pedro I.

Ainda assim, a estrela do Museu do Ipiranga está lá, com uma sala só para ele, e vale a visita: o quadro “Independência ou Morte”, de Pedro Américo. Ele é imenso (como eu me lembrava): tem 4,15m de alta por 7,60m de largura. Ele foi encomendado, na verdade, por Dom Pedro II em 1888 (um ano antes da Proclamação da República), e foi pintado em Florença, na Itália.

Aliás, não custa lembrar: Dom Pedro I não morou no Museu do Ipiranga, que só foi inaugurado em 1895 (ninguém da família imperial morou ali). Entretanto, os restos mortais de D. Pedro I e da imperatriz Maria Leopoldina estão na Cripta Imperial do Parque da Independência, em frente ao Museu do Ipiranga, que permanece fechada. É onde fica a chama que nunca se apaga, lá embaixo no gramado.

O Museu do Ipiranga tem exposições temporárias bem legais, e gostei especialmente das fotografias antigas da região do Ipiranga.

Achei especialmente bacana a forma como ele tem obras táteis para deficientes visuais. Além disso, a caminhada pelo Parque da Independência é muito agradável (o local até rende um piquenique). As fontes foram restauradas, e a casa do Grito (onde ninguém gritou Independência ou Morte) agora está aberta ao público para visitação gratuita.

Aos domingos, a rua dos Patriotas (que separa o Parque da Independência em duas partes) é fechada, e barracas de comida oferecem de tudo: pastel, hot dog, hambúrguer, yakisoba, água de coco, sorvetes, caldo de casa e muitas coisas gostosas para comer.

Se você achar os preços salgados, no mesmo quarteirão existe um Sesc Ipiranga, com a comedoria aberta ao público com preços melhores (e o espaço do Sesc é uma delícia!).


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