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Farol Santander: Qual é o preço do ingresso? Tem dia gratuito?

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O Farol Santander, também conhecido como “Prédio do Banespa”, é um dos ícones da paisagem urbana de São Paulo. Transformou-se em um espaço multifuncional que proporciona experiências culturais, artísticas, gastronômicas e vistas deslumbrantes da metrópole. O preço do ingresso para o Farol Santander é de R$ 35 (inteira; R$ 17,50 meia entrada).

Clientes do Santander têm 10% de desconto no preço do ingresso para o Farol Santander (e pode comprar até oito ingressos com desconto). O único tipo de ingresso grátis para o Farol Santander é para crianças de 2 anos e 11 meses. Não há dia gratuito para visitação no Farol Santander.


Quem tem direito à meia entrada no Farol Santander?

Têm direito à meia entrada estudantes, pessoas com mais de 60 anos, aposentados, crianças até 12 anos, pessoas portadoras de deficiência e um acompanhante, professores e funcionários de escolas da rede pública da cidade e do Estado de São Paulo e jovens de famílias cadastradas em programas de baixa renda.

O Farol Santander funciona de terça a domingo, ds 09h às 20h; a última sessão de ingressos é vendida para às 18h, podendo permanecer no prédio até as 20h.

Veja também: Como visitar o Edifício Martinelli?

O que fazer no Farol Santander?

O passeio pelo Edifício Altino Arantes começa no próprio saguão, onde se destaca um esplêndido lustre de cristal, instalado no edifício em 1988. O lustre impressiona com seus 13 metros de altura, composto por 10 mil peças de cristal, totalizando uma imponente carga de 1,5 tonelada, todo moldado no formato distintivo do próprio edifício.

No mirante do Farol Santander há um café. E o espaço de observação da vista é completamente acessível para portadores de deficiência (de mobilidade). Na minha passada por lá, vi algumas pessoas em cadeiras de rodas –o Santander diz que o topo está fechado por questões de segurança e acessibilidade. Para quem não chegou a visitar o topo, contei aqui como era a visita (e poucas pessoas podiam circular no local e somente com a presença de um bombeiro).

Do mirante, com o dia aberto, é possível ver a cidade inteira: Serra da Cantareira, Pico do Jaraguá, a zona leste, a Serra do Mar, as antenas da avenida Paulista, os detalhes do topo do edifício Martinelli, as torres da Catedral da Sé. Vale a pena perder um tempinho ali tentando identificar os lugares!


As exposições também são bem bacanas. A programação está sempre atualizada nas redes sociais e no site do Farol Santander. Elas ficam entre os andares 19, 20 e 22 do edifício. É possível ver ainda a famosa pista de skate que foi construída lá no 21º andar, mas para usá-la é preciso pagar separadamente.

Sobre o Farol Santander

Com seus 161 metros de altura (contando com a antena) e 35 andares, o edifício foi, por muitos anos, o mais alto da cidade e um dos maiores da América Latina. Em 2023, era o quarto mais alto da cidade. A antena já foi usada pela TV Tupi para retransmissão de sinal nos anos 1950. Hoje, é onde fica a bandeira do estado de São Paulo.

Durante a noite, luzes destacam a torre (normalmente em vermelho, cor do banco; em meses especiais, como no outubro rosa ou novembro azul, a iluminação pode mudar).

A construção do edifício começou em 1939, durante a gestão de Altino Arantes Marques, presidente do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), cujo nome foi posteriormente dado ao prédio. O projeto foi liderado pelo engenheiro Plínio Botelho do Amaral, enquanto o arquiteto responsável foi o italiano Marcello Piacentini, que concebeu o edifício com inspiração na arquitetura art déco, popular na época.


O Edifício Altino Arantes foi inaugurado como sede do Banespa e funcionou como tal até 2000, quando o Banespa foi incorporado pelo Banco Santander. Apesar das mudanças ao longo dos anos, o prédio continua a ser um ícone arquitetônico e cultural de São Paulo, atraindo visitantes e admiradores de todo o mundo. Hoje, ele funciona como um espaço cultural, o Farol Santander.

Antes da instalação do centro cultural, era permitido visitar o topo do Edifício do Banespa, no 35º andar. A visita era feita com a monitoria de um bombeiro, com até cinco pessoas nos arredores da torre. A vista era deslumbrante: 365 graus da cidade inteira e um vento surreal. Era preciso subir alguns lances de escada depois dos dois elevadores.


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