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A vista do Shard, o maior prédio de Londres (e da União Europeia)

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O Shard, para começo de conversa, não é o pepinão comprado pelo Safra (vai, Brasil!!!). É aquele prédio em forma de pirâmide e que também é o mais alto da União Europeia. Tem 244m de altura, 77 andares e um ingresso caro e disputadíssimo. Quando visitei Londres na primeira vez, em 2012, ele estava em construção. Da segunda vez, em janeiro de 2015, tentei comprar a entrada antecipada pela internet assim que comecei a planejar a viagem. Eis que tudo estava esgotado (mas fui no ano novo, veja bem. Cidade lotada e tal). Foi a maior frustração do universo, juro. Como ir para a mesma cidade pela segunda vez e não subir no prédio mais alto dela?

O ingresso na hora custa 30 libras (mas é preciso contar com a sorte de subir de cara). Comprando antecipado, ele sairia por 25 libras (mas seria preciso escolher o horário e subir, mesmo se o tempo estivesse ruim). Lógico que há um limite de pessoas lá em cima, e o espaço não é o maior deck do planeta.




Como subir?

O St. Paul (ou São Paulo) me deu uma força. E repasso o ensinamento para vocês, amigos turistas. Eu adoro postos oficiais de atendimento ao turista, é lugar excelente para descolar mapas. Eis que na frente da Catedral de St. Paul existe um postinho desses da prefeitura. Ok, tive que comprar o mapa da cidade toda por 1 libra, mas descolei uns mapinhas alternativos bem bacanas. O lance é: o posto oficial vendia os ingressos de várias atrações com desconto, incluindo o Shard.

Vejam que lindo: 1- eles vendem o ingresso mesmo que esteja esgotado na internet 2- vendem o ingresso com desconto de ticket agendado 3- vendem com DATA E HORÁRIO EM ABERTO, ou seja, você vai quando quiser e sobe na hora que quiser (e tiver lugar disponível lá em cima). Parecia milagre de ano novo.

Não se assuste com o recibo. Parece uma nota fiscal de lanchonete de quinta categoria, mas ele vale. Com ele, não peguei a fila enorme de compra de ingresso no Shard e, com sorte, subi na mesma hora (mas porque eu estava sozinha. Um grupo grande talvez não tivesse a mesma sorte). O melhor foi escolher o horário para subir. Sem ser refém de previsão do tempo ou de horário marcado de ingresso, subi quando o sol baixou, para não fotografar de frente para ele.

Mas e a vista, vale?
Vale, mas a poluição não ajuda. Como subi num fim de tarde de inverno, não consegui ver o Palácio de Buckingham, por exemplo. E a vista do Big Ben estava bem ruim. Mas a vista, em geral, é bem bacana. É prédio a perder de vista e o Tâmisa. Rende boas fotos. Vale lembrar que o segundo deck é meio aberto e venta MUITO. Se estiver frio, leve um casaquinho.

DICA, DICA!! O posto oficial de informações turísticas vende vários ingressos para a Torre de Londres, para a London Eye e outras atrações caras (e tudo é caro em Londres). Então, vale a passada no postinho para descolar uns mapas e, de quebra, uns ingressos com desconto.

Falando em London Eye: na minha opinião, a vista do Shard é melhor. O grande lance é que da London Eye é possível ver as coisas mais de perto, mas não a cidade toda.

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